Comunicação e Desenvolvimento Pessoal

A compra mais cara que não fazemos de propósito

A compra mais cara que não fazemos de propósito

Sabia que a cama mais cara do mundo não está em nenhum hotel de luxo? Nem em resorts paradisíacos? Pois é… está bem mais perto do que imagina — e pode ser sua sem sequer pedir ou querer. Quer descobrir qual é? Então continue aqui comigo nessa reflexão.

Passamos a vida a investir em celulares novos, roupas da moda e até fazendo parcelas, sem poder, para fazer aquela compra de um desejo particular. Não que isso seja errado, porque merecemos nos agradar. A vida também é para esses prazeres. O problema está em não entender os sinais que o Universo nos diz sobre se o momento é apropriado, se estamos seguindo nossa linha de prioridades. Um exemplo disso, quando o médico diz: “faça exercício”, respondemos logo: “ah doutor, não tenho tempo”. E… tempo depois, “arranja-se”, mas é para deitar na tal cama milionária.

A cama mais cara do mundo não está em Dubai, nem num iate de luxo. Está no hospital. E ninguém quer testá-la, nem que viesse com massagem incluída e lençóis de seda. O curioso é que passamos a vida a correr atrás de promoções, mas esquecemos da maior economia: evitar gastar na saúde quando pode ser tarde demais.

Claro, não é sempre simples. Às vezes não sabemos por onde começar. Outras, falta-nos tempo, dinheiro, energia ou até mesmo o corpo colabora pouco — especialmente quando já existe uma doença pré-existente a lembrar-nos que não somos super-heróis. E está tudo bem: ninguém nasce com manual de instruções de “como cuidar de mim mesmo em 10 passos fáceis”.

Mas se pensarmos bem, quase tudo começa antes de chegar ao corpo físico. Primeiro dá sinais no corpo energético: cansaço sem motivo, mau humor frequente ou aquela sensação de estar sempre com ”pouca bateria”. Se ignoramos, o corpo vai lá e… bum! Cobra com juros. O problema é que o corpo não aceita crédito nem parcelamento. Ele cobra à vista. E quando a conta chega, geralmente vem em forma de remédio amargo, dieta forçada e aquela cama “milionária” no hospital que ninguém gostaria de experimentar.

Cuidar da saúde não precisa ser um fardo. Pode ser um passeio, uma caminhada ao ar livre, uma boa gargalhada com amigos, aprender a cozinhar algo novo ou simplesmente respeitar a hora de dormir. Pequenas escolhas feitas, pensadas no autoamor, todos os dias criam uma poupança invisível — uma conta corrente de energia, bem-estar e vitalidade.

No fim das contas, a verdadeira riqueza não está em possuir a cama mais cara do mundo, mas sim em nunca precisar deitar-se nela.

Então vai esperar a conta chegar, sem resistir, ou já vai começar a cuidar mais de ti?